quinta-feira, 21 de agosto de 2014
domingo, 3 de agosto de 2014
Santa Missa marca entronização do Santíssimo Sacramento em Capela do Escritório Nacional
A Renovação Carismática Católica do
Brasil recebeu, nesta quinta-feira, 31, uma grande graça! Após um ano de
desenvolvimento de seus trabalhos administrativos em Canas/SP, Jesus
Sacramentado foi entronizado no sacrário da Capela Beata Elena Guerra do
Escritório Nacional do Movimento.
A Missa de Sagração e Inauguração da capela foi presidida por Padre
João Justino da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, à qual pertence o
escritório, e contou com a presença dos funcionários e membros da RCC
local.
No início do Rito, o sacerdote aspergiu a capela, incensou e abençoou o
local que, a partir de hoje, passa a ser morada de Jesus Sacramentado e
ambiente propício para adoração. Depois, a Santa Missa foi realizada no
ambiente de trabalho para que todos pudessem se acomodar e participar
da Celebração.
Durante
a homilia, Pe. Justino relembrou a chegada dos missionários da RCC do
Brasil à cidade de Canas. Os “desbravadores” vieram abrir o caminho para
que o coração do Movimento pudesse posteriormente se instalar no
município, segundo o sacerdote.
Lembrando Santo Inácio de Loyola, celebrado por toda a Igreja neste dia
31/07, ressaltou seu trabalho missionário de propagar o Evangelho de
Cristo, comparando à missão exercida pelo Escritório Nacional que é
difundir a Palavra, por meio do Batismo no Espírito Santo, levando a
Cultura de Pentecostes a todo o país e ao mundo.
Ao final da homilia, o padre afirmou
que foi Deus quem reuniu todos os funcionários num mesmo chamado,
fazendo-os uma “comunidade de amor”. Comunidade esta que deve se
ajudar mutuamente a permanecer perseverante e que diariamente deve
contar com a força do Espírito Santo diante dos impossíveis apresentados
na caminhada de fé e no trabalho.
Durante a procissão das ofertas, os funcionários apresentaram no altar
do Senhor os materiais produzidos pelo Escritório, como boletins,
livros, e seus projetos, representando os frutos de seu trabalho.
Também, uma flor foi ofertada para decorar a capela. Sua beleza
representa a beleza de Deus da qual todos são chamados a ser reflexos.
Foram colocados ainda o pão e o vinho, como sacrifício de louvor ao
Senhor.
Após a Celebração Eucarística, Jesus Sacramentado foi trasladado ao
sacrário na Capela. Também no mesmo local, permanecerão a relíquia da
Beata Elena Guerra e o Terço dado pelo Santo Padre, Papa Francisco, ao
Movimento no Brasil.
Ministério de Formação lança blog durante Congresso Nacional
No dia 20, Julho de 2014, o Ministério de Formação da RCC do Brasil
lançou seu blog oficial durante o XXXI Congresso Nacional em
Aparecida/SP.
Por meio da ferramenta, os carismáticos poderão baixar arquivos das
principais orientações dadas pela coordenação do Ministério, acompanhar
os passos missionários da formação por meio de fotos, desfrutar de
novos artigos, periodicamente, entre outras novidades. Além disso,
poderão tirar suas dúvidas através do "Fale conosco".
O coordenador nacional do Ministério de Formação, Vinícius Simões,
afirma que "o blog será uma ferramenta de comunicação muito útil nas
mãos de Deus para gerar maior unidade entre todos os formadores e demais
líderes da RCCBRASIL. Através dele, nos aproximaremos ainda mais de
cada estado, diocese, regional e Grupo de Oração desse imenso país,
apresentando formações, materiais e orientações práticas para que
levantemos um povo bem formado para o Reino de Deus e verdadeiros
guardiões da identidade da RCC".
Acesse o blog do Ministério de Formação através do menu lateral “Acesso Rápido”, no link "Blogs", do Portal da RCCBRASIL, ou clique aqui, e fique por dentro!
“A Renovação não é tolerada, ela é amada”, disse Dom Aldo sobre a RCC
Na
tarde de sábado (02), a Renovação Carismática Católica da Paraíba deu
continuidade ao Congresso Estadual de Intercessão, realizado na Escola
Luiz Vaz de Camões em João Pessoa. Na oportunidade, o Coordenador
Nacional do Ministério, Luiz César Martins ministrou ensino sobre
Intercessão Profética.
Logo
após, o Arcebispo da Arquidiocese da Paraíba, Dom Aldo Pagotto falou
para os ministros, ressaltando a missão e espiritualidade. “A Renovação
não é tolerada, ela é amada”, afirmou. Em seguida, o Padre Joseilson
Oliveira presidiu a Santa Missa com a presença de lideranças e
coordenadores do ministério, além de cerca de 300 participantes.
À noite,
Luiz César ministrou ensino, abordando orientações do nacional e tirou
dúvidas referentes ao pastoreio, caixa de oração, termos usados no
ministério e formas de interceder nos grupos de oração e eventos, além
dos módulos de formação. Logo após, aconteceu a Adoração ao Santíssimo
Sacramento e escuta profética.
FONTE:
domingo, 27 de julho de 2014
O jugo suave é a lei do amor
Nos difíceis anos da segunda Guerra
Mundial, as forças ideológicas em conflito se confrontaram de várias
formas com a presença dos cristãos, muitos deles inclusive comprometidos
com as diversas facções, suscitando depois a análise e o julgamento dos
historiadores e muitos críticos, nas décadas que se sucederam.
Entretanto, o século XX foi um tempo de martírio, quando cristãos de
várias confissões, católicos, evangélicos e ortodoxos derramaram seu
sangue por causa do Evangelho, em defesa da verdade e da dignidade da
pessoa humana. Foi também um período de grande profusão de homens e
mulheres que confessaram a fé, tornaram-se batalhadores com a palavra e
os gestos, gerando um santo orgulho para as gerações que se sucederam,
inclusive a nossa. Mais ainda, a candura da virgindade, a coragem da
castidade de pessoas que foram contra a correnteza da busca desenfreada
de prazer que se espalhou pelo mundo, também esta forma de vida cristã
se fez presente. Disseram também o seu sim ao Senhor muitos homens e
mulheres suscitados pelo Espírito Santo para fundar famílias religiosas,
obras sociais, iniciativas de serviços aos mais pobres e Movimentos.
As grandes chagas do tempo, como as drogas, as enfermidades surgidas
recentemente, as novas formas de pobreza e miséria, a situação dos
prófugos dos países em guerra, as catástrofes naturais, todas foram
situações em que cristãos se lançaram a dar alguma resposta. Mártires,
Confessores, Virgens, Fundadores e Fundadoras, Agentes sociais, grandes
pregadores do Evangelho. Eis a riqueza da Igreja de nosso tempo! Não
somos os detentores exclusivos do bem a ser feito, mas temos oferecido
nossa contribuição por um mundo mais justo e fraterno.
No dia seis de julho a Igreja celebra Santa Maria Goretti, uma jovem
italiana morta aos doze anos, em 1902, pela decisão de manter a
castidade. Pio XII, por ocasião de sua canonização, pronunciou palavras
de grande sabedoria: "Nem todos somos chamados a sofrer o martírio; mas
todos somos chamados a praticar as virtudes cristãs. A virtude, porém,
requer energia; mesmo sem atingir as alturas da fortaleza desta angélica
menina, nem por isso obriga menos a um cuidado contínuo e muito atento,
que deve ser sempre mantido por nós até o fim da vida. Por isso,
semelhante esforço, bem pode ser considerado um martírio lento e
constante. A isto nos convidam as palavras de Jesus Cristo: 'O reino dos
céus sofre violência, e são os violentos que o conquistam' (Mt 11,12).
Esforcemo-nos todos por alcançar este objetivo, confiados na graça do
céu. Sirva-nos de estímulo a santa virgem e mártir Maria Goretti. Que
ela, da mansão celeste, onde goza da felicidade eterna, interceda por
nós junto ao divino Redentor, a fim de que todos, nas condições de vida
que são as nossas, sigamos os seus gloriosos passos com generosidade,
vontade firme e obras de virtude" (Homilia da canonização de Santa Maria
Goretti, em 1950). Sim, a Igreja tem a oferecer crianças, jovens,
adultos, idosos, homens e mulheres que querem viver como bons cristãos.
Consta que uma grande autoridade da então "Cortina de Ferro",
aconselhada a tolerar o catolicismo naquela região, fez uma pergunta
sarcástica: "Mas quantas divisões militares tem o papa?" Todas as vezes
em que o poder temporal e o religioso se aliaram ingênua ou
maldosamente, os resultados foram os piores possíveis. Quando os
cristãos revestidos de algum poder se comprometeram com as armas ou com a
corrupção, mancharam a beleza da aquela que é Esposa de Cristo. Com o
tempo, a graça de Deus lhes concede o dom do arrependimento e a força
para recomeçarem o caminho. Não é tarefa da Igreja ter divisões
militares, mas arregimentar homens e mulheres que acreditem na força da
fraqueza, percorrendo a estrada do serviço e da humildade, mesmo quando
as circunstâncias os colocarem em postos altos da política e da
administração pública ou em suas atividades profissionais. Estarão então
"na corda bamba", desafiados a manter a fidelidade aos princípios
evangélicos, fermentando a sociedade.
Efetivamente, desde os primórdios da Igreja multiplicaram-se os
desafios, começando pelas próprias fraquezas dos cristãos. As
perseguições foram inúmeras, as dificuldades imensas. No entanto, os
cristãos aprenderam a acreditar nos meios pobres e no anúncio do
Evangelho aos mais simples e desprezados, quanto aos recursos materiais e
quanto às condições humanas e espirituais. Cabe-lhes ir ao encontro dos
mais sofredores e dos pecadores.
Nosso Senhor, ao oferecer instruções aos discípulos, percorrendo
diversas cidades da Galileia (Cf. Mt 11,12), os conduz a entender os
valores do Reino de Deus. Ele é interrogado sobre a missão de João
Batista, manda ao mesmo João um recado, indicando os sinais do Messias:
"Ide contar a João o que estais ouvindo e vendo: cegos recuperam a
vista, paralíticos andam, leprosos são curados, surdos ouvem, mortos
ressuscitam e aos pobres se anuncia a Boa-Nova" (Mt 11, 4-5). O mesmo
João Batista, preso, quase para ser degolado, é elogiado por Jesus como o
maior dentre os nascidos de mulher (Cf. Mt 11, 11). Seus discípulos,
ouvindo-o recriminar algumas cidades que recusaram a ocasião oferecida
para se arrependerem, certamente ficavam confusos. Até hoje é assim!
Poder, dinheiro, influência, tudo atrai terrivelmente!
E o Senhor, diante da arrogância corrente em todos os tempos, exalta o
humilde e o simples. Impressiona a efusão espiritual de Jesus (Cf. Mt
11, 25-30), testemunhando a predileção do Pai pelos pequeninos. As
portas do Reino de Deus continuam abertas. Venham a ele os que estão
cansados e sobrecarregados, os estropiados pela vida ou pelos próprios
pecados. Venham os que não vivem satisfeitos com seus próprios
preconceitos. Sejam bem vindos os que desejam fazer a estrada da
simplicidade de coração. Não se intimidem aquelas pessoas que querem,
malgrado todas as propagandas contrárias, ser parecidas com uma Santa
Maria Goretti, ou quem sabe abraçar uma vida semelhante à Beata Madre
Teresa de Calcutá, ou a coragem de Santa Gianna Beretta Molla na defesa
da vida. Se lhes parecerem distantes destas figuras, olhem para as
legiões de homens e mulheres sem armas, aí bem perto, em sua Paróquia,
que testemunham Jesus Cristo e seu Evangelho.
Entretanto, para que ninguém fique enganado, há uma condição, tomar o
jugo suave de Jesus, aprendendo dele, que é manso e humilde de coração. O
jugo suave é a lei do amor. Comparado com as cargas impostas pelos
fariseus, este jugo liberta e salva. Trata-se de seguir Jesus, abraçar a
cruz, tornar-se discípulo e missionário do Reino de Deus. Passe o mundo
transitório, permaneça o Reino de Deus, que fermenta com vida e
santidade todas as gerações.
“A Força da Fraqueza”
Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém do Pará
Assessor Eclesiástico da RCCBRASIL
Rede Nacional de Intercessão Julho - A visão espiritual na intercessão profética
Visão espiritual é a capacidade de ver
claramente o que Deus quer que vejamos, enxergando o mundo sob o ponto
de vista dEle. É a capacidade que adquirimos, através da intimidade com
Deus, em discernir entre os muitos apelos interiores da nossa alma e a
voz do Espírito Santo que nos revela as coisas de Deus que ignoramos
para que possamos exercer a intercessão profética, conforme nos ensina o
livro do profeta Jeremias: “invoca-me, e te responderei, revelando-te
grandes coisas misteriosas que ignoras” (Jr. 33,3).
INTENÇÕES PARA ESTE MÊS
1. Para que cesse a violência no Brasil e no mundo.
2. Pelas eleições para deputados, governadores e presidente no Brasil em outubro.
3. Pela unidade entre todos os membros da RCC do Brasil.
4. Pelo XXXI Congresso Nacional da RCC, de 17 a 20/07 em Aparecida/SP e pelo Encontro Nacional de Intercessão Profética, de 25 a 28/09 em Aparecida/SP.
5. Pela Reunião de Oração do seu Grupo de Oração (pelo pregador, dirigente, músicos e demais servos e pelas pessoas que participam da Reunião de Oração).
6. Pelos Grupos de Oração na sua Diocese, no seu Estado e no Brasil.
7. Pelos Ministérios da RCC no seu Grupo de Oração, Diocese, Estado e no Brasil.
8. Pelas necessidades espirituais e financeiras dos escritórios diocesano, estadual e nacional da RCC.
9. Pelos projetos da RCC na Diocese, no Estado, no Brasil na América Latina e no Mundo.
10. Pelos eventos de evangelização da RCC no seu Grupo de Oração, na sua Diocese, no seu Estado e no Brasil.
11. Pela Reunião dos Conselhos Diocesano, Estadual e Nacional neste ano.
12. Pelas coordenações do seu Grupo de Oração, da RCC na sua Diocese, no seu Estado e no Brasil (Coordenadora Nacional: Katia Roldi Zavaris e sua família).
13. Pela Santa Igreja, pelo Santo Padre, o Papa Francisco, pelo seu Bispo diocesano, pelos Sacerdotes, Diáconos, Religiosos e Religiosas e pelos Seminaristas.
14. Pelas casas de missão da RCCBRASIL e pelos missionários e missionárias.
15. Pela construção da Sede Nacional da RCC do Brasil e pelos seus colaboradores.
16. Para que todos os membros da RCC do Brasil se abram para a moção da Reconstrução.
Núcleo Nacional do Ministério de Intercessão
FONTE: http://www.rccbrasil.org.br/espiritualidade-e-formacao/index.php/artigos/1256-rede-nacional-de-intercessao-julho-a-visao-espiritual-na-intercessao-profetica
O intercessor que vê o mundo através dos olhos espirituais tem a
sensibilidade mais aguçada. Ele consegue perceber com mais transparência
as oportunidades do presente e visualizar com clareza as tendências do
futuro. Esta graça do Espírito é vital para que o intercessor alcance a
dimensão profética da intercessão. É algo de que necessitamos
urgentemente, pois este mundo material está imerso no mundo espiritual.
O Reino de Deus e o reino das trevas estão estabelecidos aí. Habitamos
no Reino de Deus quando estamos em Jesus; quando fazemos dEle o Senhor e
Salvador de nossa vida; quando nos submetemos à Sua vontade. Portanto, é
fundamental obtermos a visão e o discernimento de cada manifestação
espiritual que se apresenta diante de nossos olhos; sabermos quem
realmente gerou e motivou uma ação ou palavra, e que frutos colheremos;
procurarmos discernir o que vem de Deus, o que é humano e o que é
demoníaco.
No segundo livro dos Reis, encontramos um fato que pode nos ajudar a
compreender esta necessidade. Quando o Rei da Síria cerca a cidade de
Dotã com seu exército para prender Eliseu, ele não se abala, porque vê
ao redor do exército inimigo um exército ainda maior que o Senhor já
havia enviado para salvá-lo. Porém, o mesmo não acontece com o seu
servo, que se apavorou, porque não tinha a capacidade de ver com olhos
espirituais como tinha Eliseu.
"Na manhã seguinte, o homem de Deus, saindo fora, viu o exército que
cercava a cidade com cavalos e carros. Seu servo disse-lhe: Ai, meu
senhor! Que vamos fazer agora? Não temas, respondeu Eliseu; os que estão
conosco são mais numerosos do que os que estão com eles.Orou Eliseu e
disse: Senhor, abri-lhe os olhos, para que veja. O Senhor abriu os olhos
do servo, e este viu o monte cheio de cavalos e carros de fogo ao redor
de Eliseu" (II Reis 6,15-17).
Somente após Eliseu orar pelo seu servo, pedindo a Deus que lhe
concedesse a capacidade da visão espiritual é que ele pode ver o que
Eliseu já havia constatado e foi a visão espiritual de Eliseu que fez a
diferença no desenrolar desta história que termina com a sua vitória
sobre o exército Sírio.
Esta história nos ensina hoje que o Senhor sempre disponibilizará um
meio para nos salvar quando nos encontrarmos em alguma situação de
perigo, no entanto, para que este meio disponibilizado por Deus seja
realmente eficaz na nossa vida, é imprescindível que o vejamos com os
nossos olhos espirituais. E é esta a diferença entre o êxito e o
fracasso na nossa intercessão.
Quando meus olhos estão postos em Deus a minha visão espiritual é
aberta e terei o verdadeiro entendimento. “Meus ouvidos tinham escutado
falar de ti, mas agora meus olhos te viram” (Jó. 42,5); “Ainda um pouco
de tempo e o mundo já não me verá. Vós, porém, me tornareis a ver,
porque eu vivo e vós vivereis” (Jo. 14,19).
No entanto, muitas coisas em nossa vida podem colaborar para nos
impedir de ver com os olhos do Espírito ao ponto de nos tornar cegos
para as realidades espirituais que estão em nossa volta. Nossa visão
espiritual pode tornar-se obscurecida, de maneira que o modo como
olhamos para as coisas em nossa vida diária fica distorcido. E quando
isso acontece vivemos com medo e ansiedade; preocupamo-nos com coisas
materiais; a nossa fé e a nossa esperança são abaladas de tal forma que
já não conseguimos ver as vitórias de Deus em nossa vida e em nossa
missão. Estes bloqueios que impedem a visão espiritual normalmente estão
relacionados com as atitudes pecaminosas que livremente praticamos no
nosso dia-a-dia. Neste sentido é importante identificar os principais
bloqueios da visão espiritual:
a) O Pecado
O pecado é uma falta contra a razão, a verdade, a consciência reta; é
uma falta ao amor verdadeiro para com Deus e para com o próximo, por
causa de um apego perverso a certos bens. Fere a natureza do homem e
ofende a solidariedade humana. Foi definido como "uma palavra, um ato ou
um desejo contrários à lei eterna". (CIC 1849).
O pecado, segundo São Paulo, gera a morte (Rm 6,23) e, se já estamos
mortos não podemos ver nada. Todo pecado que comentemos nos cega e nos
afasta de Deus.
b) Incredulidade
A incredulidade é não crer que Deus possa realizar prodígios e milagres
na nossa vida. É limitar o poder que Deus tem para nos libertar e
salvar. Quando nos deixamos vencer por este mal nos fechamos para as
possibilidades de salvação que Deus nos disponibiliza e já não temos a
coragem de enfrentar o mal e acabamos sucumbindo às suas investidas.
c) Inconstância na vida de oração
A oração é o combustível para a nossa vida espiritual é essencial para a
nossa intimidade com o Senhor. Se não nos relacionamos com o Senhor
como com um amigo, não teremos a abertura espiritual para adquirirmos a
capacidade de ver. Quando oramos constantemente e com disciplina, vamos
adquirindo a força de Deus e os nossos olhos vão, gradativamente, se
abrindo para as realidades espirituais, pois é só ao homem de Deus que é
dada a capacidade de ver.
d) Desconhecimento da Palavra de Deus
A Palavra de Deus é fonte de todo o conhecimento e de toda a verdade.
Jesus nos disse que se conhecermos a verdade, ela nos livrará. É através
da leitura e do estudo da Palavra de Deus que as verdades de Deus se
revelarão para nós. A Palavra de Deus é fonte de toda a revelação e um
sólido alimento espiritual.
e) Falta de empenho e de comunhão
Todos nós que amamos a Deus devemos ter o empenho em busca-lo a fim de
conhecê-Lo para que possamos ser íntimos dEle. Quanto mais nos
esforçarmos para conhecer o Senhor, mais Ele se aproximará de nós para
nos curar e nos tornar aptos para convivermos em comunhão uns com
outros.
Peçamos a Deus a cura dos nossos olhos espirituais e a remoção de tudo o
que interfere em nossa visão. Com uma visão clara e fortalecida pelo
Espírito Santo podemos andar de mãos dadas com Deus para alcançarmos
vitórias na intercessão.
Deus os abençoe!.
1. Para que cesse a violência no Brasil e no mundo.
2. Pelas eleições para deputados, governadores e presidente no Brasil em outubro.
3. Pela unidade entre todos os membros da RCC do Brasil.
4. Pelo XXXI Congresso Nacional da RCC, de 17 a 20/07 em Aparecida/SP e pelo Encontro Nacional de Intercessão Profética, de 25 a 28/09 em Aparecida/SP.
5. Pela Reunião de Oração do seu Grupo de Oração (pelo pregador, dirigente, músicos e demais servos e pelas pessoas que participam da Reunião de Oração).
6. Pelos Grupos de Oração na sua Diocese, no seu Estado e no Brasil.
7. Pelos Ministérios da RCC no seu Grupo de Oração, Diocese, Estado e no Brasil.
8. Pelas necessidades espirituais e financeiras dos escritórios diocesano, estadual e nacional da RCC.
9. Pelos projetos da RCC na Diocese, no Estado, no Brasil na América Latina e no Mundo.
10. Pelos eventos de evangelização da RCC no seu Grupo de Oração, na sua Diocese, no seu Estado e no Brasil.
11. Pela Reunião dos Conselhos Diocesano, Estadual e Nacional neste ano.
12. Pelas coordenações do seu Grupo de Oração, da RCC na sua Diocese, no seu Estado e no Brasil (Coordenadora Nacional: Katia Roldi Zavaris e sua família).
13. Pela Santa Igreja, pelo Santo Padre, o Papa Francisco, pelo seu Bispo diocesano, pelos Sacerdotes, Diáconos, Religiosos e Religiosas e pelos Seminaristas.
14. Pelas casas de missão da RCCBRASIL e pelos missionários e missionárias.
15. Pela construção da Sede Nacional da RCC do Brasil e pelos seus colaboradores.
16. Para que todos os membros da RCC do Brasil se abram para a moção da Reconstrução.
FONTE: http://www.rccbrasil.org.br/espiritualidade-e-formacao/index.php/artigos/1256-rede-nacional-de-intercessao-julho-a-visao-espiritual-na-intercessao-profetica
O Tesouro
Quanto vale um avião derrubado? Quanto
valem as armas utilizadas nos inúmeros conflitos em andamento? Quanto
valem as tantas vítimas da violência ceifadas a cada minuto pelo mundo
afora? A vida é vilipendiada, transformada em mercadoria, transformada
em espetáculo. Multiplicam-se as imagens que correm o mundo, nas quais
os modernos equipamentos eletrônicos registram e divulgam os assaltos,
assassinatos, uso e abuso de drogas e outras cenas diante das quais
corremos o grave risco de ficar acostumados e acomodados. Muitas pessoas
ficaram estarrecidas com cenas recentemente divulgadas, nas quais se
via o tráfico de drogas aberto e sem qualquer controle das autoridades.
Mais ainda nos assustamos quando esta gravíssima chaga social pode vir a
ser legalizada! Estamos vivendo no olho do furacão de uma mudança de
época, na qual os valores são postos em cheque e todos são conduzidos,
na boa vontade ou na força, a rever seus critérios e tomar novas
decisões. Sem alarmismos, é bom saber que o tempo da decisão agora é
nosso.
Há alguns anos difundiu-se uma inspirada canção do Padre Zezinho,
chamada “Vocação”. Se a seu tempo foi uma voz profética, continua a
ressoar hoje com mais força ainda, provocando decisões e escolhas de
valores: “Se ouvires a voz do vento chamando sem cessar, se ouvires a
voz do tempo mandando esperar, a decisão é tua, a decisão é tua. São
muitos os convidados, quase ninguém tem tempo. Se ouvires a voz de Deus
chamando sem cessar, se ouvires a voz do mundo querendo te enganar, a
decisão é tua, a decisão é tua. São muitos os convidados, quase ninguém
tem tempo. O trigo já se perdeu, cresceu, ninguém colheu, e o mundo
passando fome, passando fome de Deus. A decisão é tua, a decisão é tua.
São muitos os convidados, quase ninguém tem tempo!”.
Consideradas as devidas proporções, todas as diversas eras na história
da humanidade se envolveram em grandes crises. Muitos regimes caíram,
não apenas pelas circunstâncias políticas ou econômicas, mas corroídos
por dentro em suas escolhas humanas, com as quais se desgastaram, na
corrupção dos costumes. A busca desenfreada das posses e riquezas a
qualquer custo, a sede do prazer e a ânsia do poder foram e ainda são os
grandes e destruidores ídolos. Do grande e definitivo evento da
salvação operada pelo Mistério Pascal da Morte e Ressurreição de Jesus
Cristo para cá, a Igreja tem anunciado o Reino de Deus, que corresponde à
grande paixão da pregação do Senhor. Surgem, crescem, consolidam-se e
entram em decadência os muitos reinos do mundo e todos eles, sem
exceção, confrontados com os valores do Reino de Deus podem ser revistos
ou superados.
Onde está o Reino de Deus? Como se manifesta a sua força? O que muitas
pessoas chamaram de minorias abraâmicas está presente no meio do mundo.
Há muitas pessoas e grupos que acolhem de bom grado a Palavra de Deus.
Alguns, no escondimento e no anonimato, usam critérios diferentes,
plantam sementes de uma vida familiar sólida, acolhem de bom grado o dom
da vida, sem se desfazerem da prole, outros tantos mantêm as mãos
limpas e o coração puro (Cf. Sl 14), porque decidiram entrar na Casa do
Senhor. Diante da mudança de época, diante das crises e fragilidade das
instituições, cada pessoa deverá fazer suas escolhas: “Buscai, pois, o
seu Reino, e essas coisas vos serão dadas por acréscimo. Não tenhas
medo, pequeno rebanho, pois foi do agrado do vosso Pai dar a vós o
Reino. Vendei vossos bens e dai esmola. Fazei para vós bolsas que não se
estraguem, um tesouro no céu que não se acabe; ali o ladrão não chega
nem a traça corrói. Pois onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o
vosso coração” (Lc 12, 32-34).
Jesus compara o Reino a um tesouro escondido num campo (Cf. Mt 13,
44-52). Encontrá-lo é a alegria da vida de um homem. A beleza do
encontro e a alegria de ter descoberto o sentido para a existência fazem
com que a pessoa abandone tudo o que foi sustento para a sua vida em
vista do tesouro maior. Acontece, simplesmente! É presente de Deus, que
vem ao encontro da pessoa. Vender tudo o que se possui é atitude
corajosa de quem, no meio de tantas possibilidades, escolhe os valores
do Reino de Deus, reino de verdade e de vida, reino de santidade e de
graça, reino de Justiça, de amor e de paz. Ficam para trás todas as
mesquinharias que atraíram seu coração e seu olhar, invertem-se suas
prioridades, torna-se livre para olhar para frente e para o alto.
Mas o Reino de Deus é também comparado a um comerciante que procura
pérolas preciosas. Também este vende tudo para adquirir o que
corresponde à sua busca. Numa época em que o “sonho de consumo” é usado e
abusado, para que pessoas de todas as idades gastem até o que não têm
para realizá-lo, o Evangelho fala de outras riquezas. Dependendo de
quanto o discípulo de Cristo foi tocado pelo Reino de Deus, mais se
sente seguro e tomará decisões que mudarão o rumo de sua vida.
Encontrar e procurar! Duas atitudes plenamente humanas, correspondentes
à riqueza do dom de Deus, que não nos fez para a mediocridade nem para o
acomodamento. Fomos criados pelo Senhor para edificar o mundo olhando
para o alto, no modelo de vida de Deus, que é Pai e Filho e Espírito
Santo. Mirando em Deus, encontraremos também aqui na terra a plenitude
da realização e da alegria. Ninguém entende tanto de humanidade quanto o
Senhor, pois por Ele fomos criados e nem nos realizaremos, andando
inquietos enquanto nosso coração não repousar em seu regaço.
No Evangelho de São Mateus, o magnífico Sermão das Parábolas se encerra
com uma consoladora e provocante palavra, precedida da lição sobre a
rede lançada no mar da existência, enquanto durar o tempo desse mundo.
Até lá, quem se deixa instruir “nas coisas do Reino”, tirará dos
tesouros da vida o que existe de melhor, do novo e do velho, exercendo a
sabedoria que é dom do próprio Deus. Não terá medo das mudanças e nem
se abalará com todas as eventuais convulsões de seu tempo, pois terá
escolhido o que existe de melhor, para oferecer à humanidade sua
contribuição, seu inigualável tesouro.
É ao Senhor que podemos pedir tantas graças: “Ó Deus, sois o amparo dos
que em vós esperam e, sem vosso auxílio, ninguém é forte, ninguém é
santo; redobrai de amor para conosco, para que, conduzidos por vós,
usemos de tal modo os bens que passam, que possamos abraçar os que não
passam”.
Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo de Belém do Pará
Assessor Eclesiástico da RCCBRASIL
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
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